O que fazer? Quando somos agredidos por forças além do nosso controle? No íntimo clamamos por socorro, sozinhos, perdidos em emaranhados de espinhos. Alguns destes reconhecemos pelo próprio sangue que por ela nos prende, nos risca. Rasga a pele e deixa sua marca. Outras farpas venenosas são estranhas, traiçoeiras, surgem em um dia intempestivo e perante ela somos prostrados. Sentimos o fisgar pelas entranhas, levando-nos a queda. Derribado ao chão, a fraqueza torna a sussurrar nos ouvidos com repetidas frases de angustia, a tirar nossa esperança, o nosso fôlego. E fazer de uma vida, um sopro sobre o pó que se espalha em terra e se é esquecido.
Mas quando caímos, podemos olhar para o alto, e para nós mesmos, na sua posição e pequenez. E direcionando-se ao esplendor que se estende no espaço, muito além dos céus, são lançadas as palavras, estas dobradas ao solo dos necessitados. Falando em desabafos, mesmo que trêmulo, e crendo, que os espinhos não são superiores ao que somos, não perdurando mais que o tempo que lhe cabe ferir.
Sei, que a beleza, um sorrir, não é eterno nesta terra, e se tal maravilha segue esta lei, por que o brotar das lágrimas será um constante oceano, a velejar em tuas veredas e salgar a tua face? Levanta-te. Abraça-me. Vai passar. Vai passar.Vai passar, e tudo irá mudar.
Mas quando caímos, podemos olhar para o alto, e para nós mesmos, na sua posição e pequenez. E direcionando-se ao esplendor que se estende no espaço, muito além dos céus, são lançadas as palavras, estas dobradas ao solo dos necessitados. Falando em desabafos, mesmo que trêmulo, e crendo, que os espinhos não são superiores ao que somos, não perdurando mais que o tempo que lhe cabe ferir.
Sei, que a beleza, um sorrir, não é eterno nesta terra, e se tal maravilha segue esta lei, por que o brotar das lágrimas será um constante oceano, a velejar em tuas veredas e salgar a tua face? Levanta-te. Abraça-me. Vai passar. Vai passar.Vai passar, e tudo irá mudar.